O silêncio que adoece: perda auditiva e o impacto na qualidade de vida

O silêncio que adoece: perda auditiva e o impacto na qualidade de vida

Estudo revela que mais de 1,5 bilhão de pessoas no mundo sofrem com algum grau de perda auditiva, impactando diretamente no bem-estar geral

A perda auditiva é uma condição que afeta mais de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Este problema pode ter um impacto profundo na qualidade de vida, afetando a comunicação, a interação social e o bem-estar geral. Dra. Vanessa Gardini, fonoaudióloga especialista em reabilitação auditiva, da Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos de Sorocaba (SP), fala sobre como enfrentar esse desafio e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

“A perda auditiva não é apenas um problema de saúde física; é um problema de saúde emocional e social. Pessoas com perda auditiva frequentemente se sentem isoladas e frustradas, devido à dificuldade de comunicação. Isso pode levar à depressão, ansiedade e uma diminuição significativa na qualidade de vida”, explica a médica fonoaudióloga. 

A perda auditiva pode ser causada por diversos fatores, incluindo exposição a ruídos altos, envelhecimento, infecções e condições genéticas. Independentemente da causa, o impacto na vida diária é significativo. A identificação precoce e o tratamento adequado são fundamentais para mitigar esses efeitos.

A tecnologia tem avançado significativamente no campo da reabilitação auditiva. Aparelhos auditivos modernos podem fazer uma enorme diferença na vida das pessoas com perda auditiva. “Os aparelhos auditivos atuais são altamente eficientes, discretos e personalizáveis para atender às necessidades individuais”, afirma Dra. Vanessa Gardini. “Eles podem ajudar a restaurar a capacidade de comunicação, permitindo que as pessoas participem plenamente das conversas e atividades diárias”, completa.

Além dos aparelhos auditivos, existem outras formas de suporte e intervenção que podem beneficiar as pessoas com perda auditiva. A terapia fonoaudiológica é uma dessas abordagens, ajudando os pacientes a desenvolver estratégias de comunicação eficazes e a melhorar suas habilidades auditivas.

“A reabilitação auditiva é um processo abrangente, que envolve mais do que apenas a tecnologia. Envolve, também, o suporte emocional e educacional, tanto para o indivíduo, quanto para sua família. É crucial criar um ambiente de apoio em que a pessoa se sinta compreendida e encorajada a usar os recursos disponíveis”, esclarece a especialista.

O estigma associado ao uso de aparelhos auditivos é um obstáculo significativo que impede muitas pessoas de buscar a ajuda de que precisam. No entanto, é crucial que essa percepção seja mudada. “Os aparelhos auditivos não são um sinal de fraqueza ou envelhecimento, mas, sim, um símbolo de coragem e resiliência. Eles representam a busca por uma vida plena, na qual a comunicação e a conexão humana são valorizadas. Ao desmistificar o uso desses dispositivos, podemos promover uma cultura de aceitação e empatia, em que todos têm a oportunidade de ouvir e serem ouvidos, sem barreiras ou preconceitos”, argumenta a fonoaudióloga da Pró-Ouvir. 

A conscientização sobre a perda auditiva e suas implicações são essenciais para incentivar mais pessoas a buscarem ajuda e tratamento. Com a combinação de avanços tecnológicos, suporte terapêutico e uma mudança na percepção pública, é possível melhorar significativamente a vida daqueles que enfrentam esse desafio. “A perda auditiva não precisa ser uma sentença de isolamento”, conclui Dra. Vanessa Gardini. “Com o tratamento adequado, as pessoas podem continuar a desfrutar de uma vida plena e ativa”, finaliza.

Para mais informações sobre a Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos, acesse: proouvir.com.br, siga as redes sociais: @proouvir ou entre em contato pelo WhatsApp: (15) 3231-6776.

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