Mitos e verdades sobre os linfomas: o que você precisa saber

 Mitos e verdades sobre os linfomas: o que você precisa saber

Dia Mundial de Conscientização do Linfoma reforça a importância do diagnóstico precoce

Cerca de 70% da população mundial ainda desconhece o que são os linfomas, um tipo de câncer que acomete o sistema linfático, parte essencial do sistema imunológico. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima mais de 15 mil novos diagnósticos anualmente, um dado que reforça a necessidade de informação e conscientização sobre a doença.

A hematologista Lisa Aquaroni Ricci, do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), destaca que existem mais de 50 subtipos de linfoma, cada um com características, prognósticos e tratamentos específicos. “É um câncer que se origina das células do sangue chamadas linfócitos (glóbulos brancos que fazem parte do sistema de defesa do organismo) e pode afetar diversos locais do corpo, como gânglios, pele, aparelho digestivo, mamas, testículos e até mesmo o sistema nervoso central”, explica a médica.
 

Mas afinal, o que é mito e o que é verdade quando falamos sobre linfomas?

O linfoma é um câncer raro

Verdade parcial. De acordo com a médica, os linfomas correspondem a aproximadamente 5% de todos os tipos de câncer. Apesar de menos frequentes quando comparados a tumores como os de mama ou pulmão, os números são expressivos. “Os mais comuns são os linfomas não Hodgkin, com mais de 500 mil novos casos ao ano no mundo”, ressalta.

Apenas idosos podem desenvolver linfoma

Mito. A doença pode surgir em qualquer faixa etária. “Os linfomas podem acometer crianças, jovens, adultos e idosos. Alguns subtipos são mais comuns em pessoas mais velhas, outros aparecem com maior frequência em jovens”, explica Dra. Lisa.

O linfoma tem fatores de risco bem definidos

Mito. Ao contrário de outros tipos de tumores, os linfomas não apresentam fatores de risco únicos e bem definidos. “Eles são variados e heterogêneos. Alguns estão relacionados a infecções virais (HIV, hepatite C e HTLV), estados de imunossupressão, exposição à radiação, substâncias químicas e até doenças autoimunes”, esclarece a especialista.
 

Os sintomas são claros e fáceis de identificar

Mito. Um dos grandes desafios é que os sinais do linfoma muitas vezes passam despercebidos. “Alguns pacientes apresentam sintomas iniciais inespecíficos, como febre diária, emagrecimento, sudorese noturna e fadiga. São sinais que podem se confundir com outras doenças, como infecções virais”, alerta a médica.

Diagnóstico e tratamento
 

O diagnóstico do linfoma é confirmado por biópsia do local afetado. Já o tratamento depende do subtipo da doença, da idade do paciente e de possíveis comorbidades. Entre as opções estão quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, transplante de medula óssea e terapia celular.


Cada modalidade terapêutica é individualizada. Por isso, a detecção precoce é fundamental, pois aumenta significativamente as chances de sucesso do tratamento.
 

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Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba

Referência há 29 anos em quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas, o Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), junto com o Hospital Evangélico de Sorocaba, integra o hub Sorocaba da Hospital Care, uma das maiores administradoras de serviços de saúde do país.

O Instituto possui uma equipe multidisciplinar altamente capacitada formada por médicos, farmacêuticos, nutricionista, psicóloga e enfermeiros. Com estrutura completa, conta com quartos individuais e acolhedores e atendimento humanizado.

O IOS tem acreditação internacional de qualidade pela ACSA (Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía) desde 2021. Foi a segunda instituição de oncologia no país a obter esta certificação.

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