As famílias das crianças do CEI-15 “Profª Terezinha Lucas Fernandes”, localizado no Centro da cidade, contaram com uma programação especial, na última sexta-feira (29). Com o tema “Festa de Quem Cuida de Mim”, a unidade preparou atividades e apresentações culturais para celebrar o desfecho do ano letivo de 2024.
Esse foi o segundo ano da “Festa de Quem Cuida de Mim”, escolhida pela equipe escolar como um momento para ressaltar a importância das pessoas que são responsáveis e cuidam dos pequenos. “A programação foi pensada na criança, em suas experiências, na coletividade, na construção de sentidos e reconhecimento do seu corpo”, explicou o diretor da unidade, Eder Proença.
Os presentes contaram com uma aula de alongamento e relaxamento com os estudantes da Faculdade e Educação Física de Sorocaba (Fefiso); apresentação da “Orquestrinha” formada pelas crianças; apresentação da Escola Guaiamum Capoeira; apresentação circense com “Circo Los Carneiros”; contação de história com Jussara Person e Soraia Uno; além do cortejo de Maracatú pela Cia no Caminho do Sol.
Camila Cristina Quitzau e Felipe Marques da Silva, pais do pequeno Pedro Henrique, de cinco anos, participaram da festa e ressaltaram a importância do incentivo das famílias às atividades realizadas para integração da comunidade escolar. “Esse momento incentiva muito os pais a virem e participarem dos eventos da escola, além de valorizar as próprias crianças. Nós gostamos muito de acompanhar e vimos de perto o quanto a escola evoluiu em estrutura e em projetos que são realizados”, disse Camila.
Uma das atrações que impressionaram durante o dia festivo foi a apresentação da “Orquestrinha” que, acompanhados pela Casa do Ritmo, responsáveis pelas oficinas de percussão que ocorreram na escola, apresentaram músicas da cultura popular de matrizes africanas e indígenas trabalhadas durante os encontros, conforme a legislação que orienta a Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER).
A professora do Pré I B, Ana Paula Covre, acompanhou o grupo na apresentação de encerramento da oficina percussiva que surpreendeu os presentes. “O projeto durou dois meses e fizemos estilo brincadeiras, pela nossa escola ser da infância, com foco no brincar, não obrigamos a fazerem o movimento ritmado, então foi uma delicia ter esse contato com a roda e com a ciranda. É prazeroso ver a alegria no rosto dos pais, que as vezes vem esperando uma dança ensaiada e são surpreendidos com um acesso enorme à cultura”, concluiu.