Com fim do prazo para entrega do ‘IR das empresas’, negócios da região se mobilizam para evitar multas 

Com fim do prazo para entrega do ‘IR das empresas’, negócios da região se mobilizam para evitar multas 

Os empresários têm intensificado a busca por softwares avançados, automação e consultorias especializadas para garantir conformidade no envio da declaração fiscal anual em 2025
 

Com a Receita Federal adotando ferramentas mais sofisticadas de cruzamento de dados e ampliando a sua fiscalização sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF), popularmente conhecida como o “IR das empresas”, os negócios de médio e grande porte da região de Sorocaba têm intensificado a busca por softwares avançados, automação e consultorias especializadas para garantir conformidade na entrega da declaração fiscal anual em 2025, cujo prazo terminará no último dia útil de julho. As multas podem chegar a 10% da receita bruta das companhias.
 

A ECF, obrigatória para todas as pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado, sofreu alterações relevantes com a aprovação do Leiaute 11 – versão mais recente das normas técnicas que a Receita Federal impõe para a entrega da declaração fiscal anual. As mudanças incluem novos registros, ajustes na classificação contábil e maior exigência de detalhamento em operações com o exterior.
 

Segundo Daniele Ishida, economista e gerente sênior da Apter, consultoria especializada em tributação, o aumento do rigor na fiscalização vem sendo percebido de forma clara na região. “A região de Sorocaba segue a tendência nacional de se preocupar em entregar a obrigação da forma correta. A própria Receita Federal tem aumentado a sua tecnologia, que, agora, permite a realização de cruzamentos automáticos. Informações que, antes, passavam despercebidas, hoje, são facilmente identificadas se houver divergência”, explica.
 

As exigências incluem registros inéditos, como o X451, que solicita informações detalhadas de pagamentos e remessas internacionais, além da exclusão de outros lançamentos utilizados anteriormente. Também houve mudanças na declaração dos dados que precisam ser lembrados e reaproveitados em exercícios futuros, requerendo maior atenção por parte das empresas quanto à classificação contábil das suas operações.
 

Para evitar riscos, a orientação é antecipar o planejamento e revisar, minuciosamente, os dados contábeis. “Muitas empresas não entregavam a ECF corretamente, porque a Receita não cruzava as informações. Mas, agora, elas estão se precavendo e buscando especialistas para evitar possíveis problemas no futuro”, afirma a economista.
 

Ainda de acordo com Daniele, as consultorias têm desenvolvido tecnologias que conseguem prever possíveis cruzamentos da Receita, mas o trabalho manual de conferência continua essencial para garantir a precisão.
 

Já entre as boas práticas recomendadas, estão a automação da escrituração contábil, o uso de softwares fiscais atualizados, o treinamento contínuo das equipes e as auditorias internas prévias.
 

Diante da evolução tecnológica da Receita e da maior complexidade da ECF 2025, a inovação tem sido considerada estratégica pelas empresas da região de Sorocaba.
 


Daniele Ishida é economista e gerente sênior da Apter


Sobre a Apter


Referência em consultoria tributária, auditoria, outsourcing e tecnologia, a Apter desenvolve soluções inteligentes e personalizadas para empresas de diversos segmentos. Com sede em Sorocaba-SP, além de escritórios em Votorantim-SP e Alphaville-SP, a empresa transforma desafios tributários em oportunidades, combinando agilidade, qualidade e eficiência para entregar os melhores resultados. A Apter também se destaca na consultoria estratégica empresarial, promovendo soluções inovadoras e construindo parcerias duradouras.

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